Quem Inventou o Wi-Fi?

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Quem Inventou o Wi-Fi? Confira essa e outras curiosidades sobre a tecnologia que é essencial nos dias de hoje

Ao longo de quase um século, foram inúmeras transformações. O Wi-Fi, como é conhecido popularmente, teve constantes mudanças que hoje impactam, de maneira invisível, na rotina das pessoas, seja quando nos comunicamos, trabalhamos, nos entretemos, assistimos um filme, compramos, e até em como nos relacionamos uns com os outros. Em um mundo onde a conectividade se tornou parte integrante da vida diária, o Wi-Fi é um testemunho do progresso humano, e peça fundamental na evolução da comunicação.

Para contar um pouco dessa história, que começou na década de 40, Fabio Faria, Diretor de Marketing da Mercusys, uma das principais fabricantes mundiais de dispositivos de rede, destaca que à medida que avançamos, a tecnologia Wi-Fi não mostra sinais de desaceleração.

“Inovações como rede Mesh, integração com Internet das Coisas (IoT) e a evolução da segurança, entre outros fatores, estão moldando o futuro. Os pesquisadores estão explorando o potencial das frequências para conexões sem fio ainda mais rápidas e eficientes e tornando o cabo, visto como um símbolo de internet estabilizada, possivelmente obsoleto”, destaca.

Curiosidades sobre o WI-FI

Quem Inventou o Wi-Fi Hedy-Lamarr

  1. Inspirada pelo toque do piano, uma mulher Hedy Lamarr fez parte do desenvolvimento do Wi-Fi. A invenção visava transmitir um sinal alternado entre diferentes frequências para despistar inimigos durante a segunda guerra;
  2. Estudando as estrelas, um engenheiro descobriu que era possível transmitir dados sem precisar de cabos;
  3. Foi em 1999, que o Wi-Fi ganhou um nome em uma estratégia de marketing;
  4. Após os anos 2000, o Wi-Fi também passou a ser utilizado no espaço pela NASA e em algumas aeronaves;
  5. Em 2003, foi criado o sistema de segurança de WPA tornando mais difícil para invasores adivinharem ou quebrarem as senhas de Wi-Fi;
  6. Em 2023, a Mercusys lança o MR60 X com a opção de transformar 2 ou mais dispositivos em uma rede de conexão interna;

Piano e WI-FI

A estrela do cinema, Hedy Lamarr, ficou famosa por sua atuação em Hollywood nos filmes “Sansão e Dalila” (1949) e a “História da Humanidade” (1957), mas surpreendentemente também é considerada uma das principais responsáveis no desenvolvimento da tecnologia que influenciou no Wi-Fi que temos hoje.

Foi ao som do piano em 1942, durante um encontro com compositor George Antheil, que a inspiração conhecida como espectro expandido surgiu. “Esta é uma técnica, também chamada de espalhamento, até hoje muito utilizada em telecomunicações e transmissões de sinal para aumentar a eficiência e a qualidade da comunicação.

Está presente no Wi-Fi, Bluetooth e sistemas de comunicação militar, onde a qualidade do sinal e a segurança são fatores críticos. Esse foi um importante feito, principalmente quando pensamos no espaço que as mulheres tinham naquela época”, destaca Fabio.

A técnica visava ajudar a Marinha dos Estados Unidos a criar sistemas de comunicações seguras, durante a Segunda Guerra Mundial. A ideia era transmitir um sinal de rádio e alternar rapidamente entre diferentes frequências, tornando mais difícil de ser interceptado por inimigos. Na época a invenção não foi completamente reconhecida, e demorou várias décadas para que suas contribuições fossem devidamente valorizadas.

Estrelas e Wi-Fi

Nos anos seguintes, o desenvolvimento da comunicação sem fio continuou a avançar. Porém, o conceito de Wi-Fi que conhecemos hoje, ainda era distante. Foi em 1970, que o engenheiro australiano John O’Sullivan, também considerado o pai do Wi-Fi, trabalhava em um projeto de radioastronomia para detectar explosões de estrelas, quando notou que as micro-ondas usadas no experimento poderiam transmitir dados sem fio.

A tecnologia precursora é parte essencial do Wi-Fi e muitos outros sistemas de comunicação digital, por isso, deu início a uma revolução na conectividade sem fio, permitindo que dispositivos se comuniquem entre si em todo o mundo.

A descoberta matemática, chamada Fast Fourier Transform, permite analisar um sinal complexo, em diferentes frequências, e revolucionou a maneira como os sinais de rádio eram analisados e processados, permitindo a detecção e a identificação mais eficientemente.

Um nome para o Wi-Fi

Em 1999, Phil Belanger, ficou conhecido por dar um nome mais amigável e memorável para a tecnologia de rede sem fio. Embora sua contribuição não esteja diretamente ligada ao desenvolvimento técnico do Wi-Fi, ele teve um impacto significativo na forma como a tecnologia foi divulgada.

A ideia surgiu como marketing para se referir a tecnologias para redes locais sem fio. O termo foi pensado para ser facilmente compreendido e memorável para o público, e teve um papel crucial em popularizar a tecnologia.

Belanger e sua equipe criaram uma abreviação de “Wireless Fidelity”, que combinava a ideia de conectividade sem fio com a familiaridade do termo “Hi-Fi” (High Fidelity), usado na indústria de áudio para descrever alta qualidade sonora.

“O nome ajudou a tornar a tecnologia mais acessível e compreensível para o público, contribuindo para a sua rápida adoção e popularização. Vale mencionar que o desenvolvimento da tecnologia Wi-Fi é resultado de esforços coletivos de várias empresas e pesquisadores na área de redes de computadores e comunicações sem fio”, ressalta Fabio.

Wi-Fi 2000

A virada do século também teve momentos chaves e melhorias significativas nesta história. O início dos anos 2000 viu uma mudança monumental com a introdução de velocidades mais rápidas, melhor alcance e estabilidade do sinal. Isso marcou a época em que o Wi-Fi começou a ganhar popularidade generalizada em casas e empresas.

Com a proliferação de dispositivos móveis, o Wi-Fi tornou-se parte integrante da vida diária e alguns padrões como IEE 802.11b e 802.11a foram lançados, permitindo velocidade de transmissão mais altas.

“Cafés, aeroportos e espaços públicos ofereciam acesso Wi-Fi, criando um mundo mais conectado. O surgimento do 4G e, posteriormente, das tecnologias 5G permitem transições perfeitas entre redes celulares e sem fio”, pontua Fabio.

E até mesmo a NASA se beneficiou desta descoberta. Até hoje a empresa utiliza a tecnologia Wi-Fi em suas espaçonaves para permitir a comunicação entre astronautas e sistemas de espaçonaves.

Mesmo fora da Terra, a conectividade sem fio desempenha um papel vital. Em algumas missões é possível ter conectividade Wi-Fi. No entanto, a infraestrutura de rede é diferente da que usamos na Terra.

Isso porque no espaço é utilizado uma combinação de antenas de alta potência e comunicação via satélite para transmitir dados entre a estação espacial, sondas espaciais e o nosso planeta.

“Essa comunicação não se baseia nas mesmas redes Wi-Fi que usamos em nossas casas, mas os princípios sem fio são aplicados de maneira adaptada ao ambiente espacial e também aéreo, já que algumas aeronaves disponibilizam Wi-Fi nos voos”, detalha.

Segurança do Wi-Fi

Com a popularização foi a presença massiva nos smartphones que a questão de segurança e vulnerabilidade passou a estar presente nos projetos, criando em 2003, o chamado WPA, abreviação de Wi-Fi Protected Access, ou seja, um conjunto de protocolos de segurança usados para proteger redes sem fio, contra acessos não autorizados e ataques cibernéticos.

“As chaves de criptografia eram frequentemente alteradas durante uma sessão, tornando mais complexa a ação de invasores”, destaca.

Em 2004, o sistema ganhou uma atualização ainda mais eficaz, que é utilizada até os dias de hoje. O WPA2 usa o protocolo de criptografia AES, Advanced Encryption Standard, que além de ser mais forte, está compatível com dispositivos mais recentes, e oferece proteção contra uma ampla variedade de ataques.

“Atualizações regulares de firmware e práticas de segurança sólidas, como alteração periódica de senhas e uso de autenticação em duas etapas, também são recomendadas para manter a segurança de redes Wi-Fi”, reforça Fabio.

Evolução do Wi-Fi

Os últimos grandes saltos no Wi-Fi têm se concentrado em melhorar a eficiência, a velocidade e a capacidade das redes sem fio para atender às crescentes demandas por conectividade, ampliadas principalmente após a pandemia.

Em 2019, o lançamento do Wi-Fi 6 passou a oferecer melhorias significativas na velocidade e na capacidade, permitindo que mais dispositivos se conectem simultaneamente sem perda de desempenho.

A Mercusys tem em seu DNA a busca constante pela evolução tecnológica e principalmente está sempre conectada e atenta as principais necessidades do consumidor. Uma de suas apostas mais recentes que une todas essas evoluções é o MR60X. Equipado com o Wi-Fi 6, possui conexões simultâneas com maior alcance e estabilidade, tudo isso sem perder a velocidade.

O Wi-Fi 6 também utiliza técnicas avançadas de modulação e codificação para reduzir a interferência em ambientes congestionados. A velocidade otimizada atinge até 1.5Gbps sendo 1201Mbps na banda de 5GHz e 300Mbps em 2.4GHz. Para completar, as tecnologias OFDMA e MU-MIMO possibilitam transmissões simultâneas entre diversos dispositivos, melhorando a eficiência da rede Wi-Fi.

“Compatível com EasyMesh, pode ser usado com dois ou mais roteadores, possibilitando a utilização de rede de dispositivos interconectados, ampliando o alcance e evitando a queda de sinal durante a movimentação na área de cobertura.

Assim como a energia elétrica em seus primórdios, o Wi-Fi faz parte da realidade da maioria dos brasileiros. À medida que olhamos para o futuro, o cenário promete possibilidades empolgantes e avanços contínuos que moldarão o mundo digital para as próximas gerações”, finaliza o especialista da Mercusys.

Thiago Paivahttps://www.mobitecno.com.br/
Publicitário amante da #tecnologia, jogador de #games antigos, viciado em #música e vidrado em séries!

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